26 de março de 2007

AINDA SOBRE DARFUR


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LEMBRAM DA NILCÉA?

Pois é.
Nilcéa botou uma banca danada.

Quando eu me encontrava gravemente doente, licenciada por sério problema de saúde que me custou 1 ano e 8 meses da minha vida profissional, Nilcéa recusou-se, como Chefe, a me ajudar.

Ao contrário, tentou fazer da minha vida um inferno, avisava aos quatro cantos que no Arsenal de Marinha eu não entrava mais.

Nilcéa não conseguia me esquecer, vivia os dias em função de mim, não me dava um minuto de sossego.

Não respeitava o meu estado de saúde, ordenava aos seus subordinados para telefonar quase que diariamente para a minha casa pedindo que eu fosse ao Arsenal de Marinha desocupar o meu armário no meu periodo de licença médica.
A despeito de toda a sua formação tão religiosa, Nilcéa sabe ser má como ninguém.

A devota fiel de Nossa Senhora de Fátima e católica fervorosa tanto fez que mandou arrombar o meu armário e ordenou a retirada de meus bens e objetos pessoais, enquanto eu ainda me encontrava licenciada, amparada por Lei.

Nilcéa disse inclusive que já estava determinado, "que para o Arsenal de Marinha eu não voltava", que eu iria para o SASM.

Nada disto me abalou. Tenho esta virtude de esperar.

Hoje, mais de dois anos depois, com a mesma farda, Nilcéa, que mora em Botafogo, foi despachada para trabalhar no Hospital Naval Marcílio Dias, aos pés do famoso Morro da Cachoeirinha, no bairro de Lins de Vasconcelos.
Pertinho da casa dela, imagino que era tudo o que ela queria na vida.

É, Nilcéa. Foi o seu adeus ao sonho de voltar ao Departamento de Compras do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, como você sempre correu atrás, e sair do Arsenal de Marinha como Capitão-de-Mar-e-Guerra.

Espero sinceramente que você aprenda uma única coisa, a única verdade à luz da Lei Divina e dos Ensinamentos de Cristo:

"NA VIDA NÃO HÁ PRÊMIOS NEM CASTIGOS, SÓ CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS" (André Luiz)


E como nada acontece por acaso, eu ainda estou no Arsenal de Marinha.

Que Deus abençoe você nesta nova conquista.

E para que você nunca esqueça de que há antídotos poderosíssimos para as suas pervesidades, leia e reflita muito:

Salmo 70 -

Para superar humilhações, proporcionando auto-estima, confiança e força moral.


1 Apressa-te, ó Deus, em me livrar; Senhor, apressa-te em socorrer-me.
2 Fiquem envergonhados e confundidos os que procuram tirar-me a vida; tornem atrás e confundam-se os que me desejam o mal.
3 Sejam cobertos de vergonha os que dizem: Ah! Ah!
4 Folguem e alegrem-se em ti todos os que te buscam; e aqueles que amam a tua salvação digam continuamente: engrandecido seja Deus.
5 Eu, porém, estou aflito e necessitado; apressa-te em me valer, ó Deus. Tu és o meu amparo e o meu libertador; Senhor, não te detenhas.

SOBRE A PENA DE MORTE

O indivíduo quando entra para o crime entra para matar ou morrer. Aliás, a força motriz que o impulsiona para a marginalidade é justamente a "adrenalina" de arriscar a própria vida, ou a própria sorte.
Matar ou morrer para ele não faz a menor diferença. É um risco que ele gosta de correr. Um jogo, uma roleta russa que o excita e no qual ele está sempre consciente de que pode ser a última vez.
Morrer no asfalto, em troca de tiros ou na cadeira elétrica não faz absolutamente a menor diferença para ele.
Além do mais, a pena de morte custa muito, muito caro aos cofres públicos, tanto quanto mantê-lo prisioneiro nas condições atuais dos nossos presídios.
São anos e anos de apelações, idas e vindas aos tribunais, pedidos de clemência, e nós pagando tudo...
No momento atual, com a Justiça que temos, implantar a pena de morte seria trocar seis por meia dúzia.
O indivíduo criminoso precisa trabalhar forçado. É esta a idéia que ele não consegue suportar.
Conheço o sistema bem de perto, entro em presídios como entro em minha casa, afinal é o meu trabalho.
Não tenha dúvidas de que sei com absoluta certeza o que se passa na cabeça destes marginais.
abraços fraternos

COMBATE À ACEITAÇÃO DA VIOLÊNCIA COMO FATO NATURAL

O que me assusta e preocupa é justamente isto: hoje em dia, se a pessoa não morre de modo excepcionalmente violento , se a pessoa não protagoniza uma barbárie, ninguém liga! ninguém cria comunidades no ORKUT, ninguém faz passeatas, as autoridades não comparecem, nada, nada, nada.
Qualquer vítima de violência que não atinja os limites da crueldade é só mais uma!
O problema é que perder um ente querido, seja de que forma, for, é sempre uma dor.
E no caso de filhos, como eu disse, na perda são iguais todas as mães.
A dor da mãe de João Hélio não é menor do que a dor da Alana, do Pedro Fabbri ou da Maria Fernanda. Só porque estas crianças não foram arrastadas pelas ruas de uma cidade não quer dizer que suas mães vão sofrer menos.
Temos que combater a banalização da violência. Lutar contra QUALQUER tipo de ato violento. Não podemos aceitar esta situação a ponto de só nos mobilizarmos quando um menino é arrastado pelas ruas.
A dor de todas as outras vítimas da violência é igual. Estamos todos sofrendo de uma doença, uma doença social, a qual todos nos acostumamos e não buscamos tratamento.
abraços fraternos

O POVO RECLAMA MAS SE ACOMODA

Todo mundo fala e clama muito por mudanças, por Justiça, por medidas severas para a questão da segurança e que tais. Porém... (e sempre existirá um porém) na hora de agir surgem sempre mil desculpas, as pessoas relacionam mil obstáculos.
O trabalho,a família, o dinheiro,a escola, os filhos, enfim... Sempre haverá alguma coisa e/ou desculpa que as impedirá de tomar uma atitude radical que é o que nós todos precisamos fazer neste momento.
Passamos da hora de ficar em discursos, em passeatas. Temos que colocar a cara a tapa, na janela e dizer quem somos e a que viemos.
Não é preciso bagunça. Tudo pode ser feito de forma organizada, ordeira, sem tumulto e sem palavras de ordem. MAS PRECISA SER FEITO.
A força do povo nas ruas é tão incontestável que a História está repleta de exemplos de vitórias obtidas a partir de movimentos populares.
O problema é que toda mudança exige sacrifícios e nem todos estão dispostos a se sacrificar. Muitos podem deixar o país e viajar para o exterior para assistir à Copa do Mundo. Mas não podem ir até ali ao lado, no nosso quintal mesmo, afinal Brasília não é o fim do mundo.
O resultado é óbvio. Os movimentos acabam ficando nas mãos de pessoas que embora sejam fortes, determinadas e combativas são sempre a minoria.
É a velha história: para que eu vou me mexer se tem quem faça por mim, não é mesmo?
"Enquanto existir o cavalo, São Jorge não anda a pé". A minoria atuante é o cavalo que tem carregado o povo por décadas e décadas.
Assim fica fácil. Nada neste país que não seja samba e futebol consegue arrastar multidões.
Não adiantar sonhar que um dia este pano de fundo vai mudar. O povo quer mudanças mas não está disposto a sacrifícios.
O povo é fraco e pessoas fracas não colocam sonhos em pé.
Bem, é isto.
Não dá para comer omeletes sem quebrar os ovos.
Virgínia Meirim

NÃO ESPERE POR MAIS UMA BARBÁRIE

Estamos todos condenados, apenas sobrevivemos.
Com um pouco de sorte, se morrermos de forma espetacular e excepcional, o máximo que conseguiremos são 15 minutos de fama e algumas camisetas com nossas fotos por um breve período de tempo.
Há muitos miseráveis por aí sofrendo e morrendo, todos os dias.
Temos que gritar por eles também. Temos que pegar o CPF de todos os governantes incompetentes e levá-los às barras dos tribunais por improbidade administrativa e suspensão de mandato.
Nós somos os patrões e nossos políticos-empregados não estão trabalhando direito.
Ora, se somos NÓS quem pagamos o salário deles temos todo o direito de colocá-los no olho da rua. É assim que funciona.
Não se esconda, não se omita.
A força é nossa, só precisamos tomar consciência disto.

ACESSE E PARTICIPE:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=28819474