24 de dezembro de 2010
BLOG FUÁ VIRTUAL
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Meus queridos,
Muito obrigada a todos que me enviaram votos de Feliz Natal e Boas Festas, aos quais retribuo com muito, muito carinho.
Na verdade, o tempo me ensinou a ficar imune a esta hipocrisia natalina oportunista, quando aqueles que nunca nos procuram o ano inteiro resolvem de última hora mandar scraps impessoais em bloco e presentes na correria do tipo "pra quem é bacalhau basta".
Somos só mais um em suas listas amigas. Sem ilusões.
Não importa o quanto tenhamos sofrido ou sido alegres durante o ano inteiro. Não nos telefonam para um breve dedo de prosa, para falar da vida e contar como vão as coisas, não vem à nossa casa para uma visita rápida, para saber como foi o nosso dia, se estamos bem de saúde, se precisamos de alguma coisa ou, simplesmente se estamos disponíveis para um choppinho, um bate papo divertido, um cinema, uma volta no shopping, uma praia. Nada. Eles não participam disto. Que pena...
Quando chega o final do ano parece que o Espírito Natalino (que deveria ser diário) sai do sarcófago e vem nos assombrar por meio de mensagens de obrigação, de eventos em família (que família?) que nos obrigam a noite inteira a sorrir como se estivéssemos com botox em excesso.
Tanto que, apesar dos inúmeros convites, não foram poucos, este ano escolhi passar o Natal sozinha, em casa, orando, tomando sorvete e dormindo.
Achei , enfim, o verdadeiro Espírito da data e me sinto feliz por isto. Já não era sem tempo.
Que tenham todos uma grande noite, entre chesters, farofas, salpicões, cevejas, amigos ocultos chinfrins e, óbvio, o melhor pudim da mamãe!
Que Deus os abençoe não apenas hoje. O meu desejo é para toda esta vida e para todas que ainda viverão: PAZ e LUZ!
Com carinho e amizade eternos, porque meus votos não só coisa de coisa de fim de ano...
É um exercício diário de amor à família. E não tem data nem hora para ser demonstrado.
Virginia Meirim
Muito obrigada a todos que me enviaram votos de Feliz Natal e Boas Festas, aos quais retribuo com muito, muito carinho.
Na verdade, o tempo me ensinou a ficar imune a esta hipocrisia natalina oportunista, quando aqueles que nunca nos procuram o ano inteiro resolvem de última hora mandar scraps impessoais em bloco e presentes na correria do tipo "pra quem é bacalhau basta".
Somos só mais um em suas listas amigas. Sem ilusões.
Não importa o quanto tenhamos sofrido ou sido alegres durante o ano inteiro. Não nos telefonam para um breve dedo de prosa, para falar da vida e contar como vão as coisas, não vem à nossa casa para uma visita rápida, para saber como foi o nosso dia, se estamos bem de saúde, se precisamos de alguma coisa ou, simplesmente se estamos disponíveis para um choppinho, um bate papo divertido, um cinema, uma volta no shopping, uma praia. Nada. Eles não participam disto. Que pena...
Quando chega o final do ano parece que o Espírito Natalino (que deveria ser diário) sai do sarcófago e vem nos assombrar por meio de mensagens de obrigação, de eventos em família (que família?) que nos obrigam a noite inteira a sorrir como se estivéssemos com botox em excesso.
Tanto que, apesar dos inúmeros convites, não foram poucos, este ano escolhi passar o Natal sozinha, em casa, orando, tomando sorvete e dormindo.
Achei , enfim, o verdadeiro Espírito da data e me sinto feliz por isto. Já não era sem tempo.
Que tenham todos uma grande noite, entre chesters, farofas, salpicões, cevejas, amigos ocultos chinfrins e, óbvio, o melhor pudim da mamãe!
Que Deus os abençoe não apenas hoje. O meu desejo é para toda esta vida e para todas que ainda viverão: PAZ e LUZ!
Com carinho e amizade eternos, porque meus votos não só coisa de coisa de fim de ano...
É um exercício diário de amor à família. E não tem data nem hora para ser demonstrado.
Virginia Meirim
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