26 de março de 2007

COMBATE À ACEITAÇÃO DA VIOLÊNCIA COMO FATO NATURAL

O que me assusta e preocupa é justamente isto: hoje em dia, se a pessoa não morre de modo excepcionalmente violento , se a pessoa não protagoniza uma barbárie, ninguém liga! ninguém cria comunidades no ORKUT, ninguém faz passeatas, as autoridades não comparecem, nada, nada, nada.
Qualquer vítima de violência que não atinja os limites da crueldade é só mais uma!
O problema é que perder um ente querido, seja de que forma, for, é sempre uma dor.
E no caso de filhos, como eu disse, na perda são iguais todas as mães.
A dor da mãe de João Hélio não é menor do que a dor da Alana, do Pedro Fabbri ou da Maria Fernanda. Só porque estas crianças não foram arrastadas pelas ruas de uma cidade não quer dizer que suas mães vão sofrer menos.
Temos que combater a banalização da violência. Lutar contra QUALQUER tipo de ato violento. Não podemos aceitar esta situação a ponto de só nos mobilizarmos quando um menino é arrastado pelas ruas.
A dor de todas as outras vítimas da violência é igual. Estamos todos sofrendo de uma doença, uma doença social, a qual todos nos acostumamos e não buscamos tratamento.
abraços fraternos

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Virgínia Meirim