21 de março de 2010

As Colheres do Cabo Comprido

As Colheres do Cabo Comprido

“Dizem que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno.

Ao abrirem a porta, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão de sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo comprido, que lhes permitia alcançar o caldeirão, mas não a própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados.

_ Eu não compreendo - disse o homem a Deus - por que aqui as pessoas estão tão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?
Deus sorriu e respondeu:

_ Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a alimentar uns aos outros!”

Não podemos nos movimentar só diante das grandes barbáries. Como na fábula, talvez seja a hora de “nos alimentarmos uns aos outros.”
Virgínia Meirim

Coisas assim

Coisas assim

Coisas assim, sem como explicar. Pessoas matando, pessoas morrendo, pessoas sofrendo. Omissão, descaso, corrupção

O Homem criado à imagem e semelhança de Deus perde os valores morais, o respeito a si mesmo e à vida humana. Perde o Amor, abraça o ódio, a revolta e a vingança. Opõe-se ao seu semelhante em combates cruéis com cheiro de sangue e sabor de morte. Despreza a sociedade sem se dar conta que agindo assim se despreza também. Rompe relações sociais e não percebe que está rompendo também com as suas possibilidades de se impor como cidadão e ser capaz de exercer seu papel como pessoa de Bem. De trabalhar em prol de dias melhores, de uma vida melhor. De um mundo melhor.

Esbraveja justificando seus atos covardes pela ausência de oportunidades sociais e necessidades não atendidas. Mentira. Esquece que cada homem é senhor do seu destino quando lhe é dada a possibilidade de fazer escolhas. Neglicencia o fato de que quanto mais corretas forem estas escolhas melhor será o seu destino. Mata alegando que as suas vítimas são as responsáveis pela situação marginal em que se encontra. A sociedade é cruel, diz. A sociedade o oprime, rejeita, despreza, grita. Ódio social, ódio, ódio.

Disse sabiamente o filósofo Jean Paul Sartre: “Não importa o que fizeram de ti. Importa o que fizestes com o que fizeram de ti.”

Colocar-se como vítima de um sistema e usar da violência para se impor a este sistema é, no mínimo, burrice. É escolher viver acuado, escondido como um rato, prisioneiro da própria sorte.

Tenho pensado nestas questões e conclui que alegar ausência de políticas sociais como uma das principais causas para a escalada a criminalidade é discurso vazio. Quem é de matar vai matar. Quem é de corromper vai corromper. Quem é de ser corrompido há de se corromper. Se assim não fosse, como justificar tantos crimes hediondos cometidos por pessoas socialmente inseridas, com direito à educação, saúde e lazer?

Não precisamos ir longe para encontrar a resposta. O cerne da violência está dentro de cada indivíduo, na sua voluntária inversão de valores éticos e morais. Está na ânsia do ter, na busca do máximo de prazer com o mínimo de esforço.

No reino animal ostentamos o triste título da única espécie que mata seu semelhante não apenas por questões de sobrevivência. O Homem mata para ter o que não tem. Mata porque não gosta de alguém. Mata porque alguém não gosta dele. Mata profissionalmente. Mata por matar.

Dentro desta perspectiva o futuro da Humanidade há muito tempo está ameaçado e ninguém parece se importar com isto. Olha-se o problema de fora, como se nós mesmos não fizéssemos parte deste universo. Como se cada ameaça ao todo não significasse uma ameaça a cada indivíduo em particular.

As coisas não vão bem para o nosso lado. Correndo tudo bem, estamos todos fo*#$!”#didos.

Virgínia Meirim

Assim caminha a Humanidade

Assim caminha a Humanidade

Faço cara feia para tudo o que é "o da vez", modismos...
Eu gosto do perene, do sólido, do atemporal. Do que passa na nossa vida mas deixa uma marca, uma lembrança boa ou ruim, uma saudade.

Nada de quinze minutinhos de fama que no dia seguinte você não consegue lembrar nem quem, nem quando, nem onde.

Esta nossa modernidade faz as coisas muito efêmeras e as nossas raízes, quem somos e o porque de estarmos aqui acabam ficando para trás.

Assim caminha a Humanidade. Infelizmente.

Virgínia Meirim

Você é contra a extinção do sistema de cotas?

Você é contra a extinção do sistema de cotas?

Sim. O sistema de cotas só faz intensificar as diferenças.
Há coisas que as pessoas não percebem, ou não querem perceber, mas isto aumenta o número de jovens brancos que se sentem injustiçados. Sabem por que? Em suas cabeças eles se matam de estudar, tem despesas com cursos e preparatórios e, quando menos se espera, um candidato declarado negro, muito menos preparado, ocupa a vaga no curso pleiteado.

Falam em dívidas históricas para justificar o sistema de cotas mas não é assim que iremos pagá-la.

Na verdade, o que acontece é que daqui a pouco teremos que ter sistema de cotas também para conseguir um emprego. Alguém se ilude que em uma entrevista de emprego, se ficar comprovado que o candidato é cotista, muito provalvemente ele estará fora da seleção? Ninguém pensa nisto.
Alguém conhece algum cotista que tenha conseguido realmente um bom emprego, à sua altura e à altura do curso que fez? Provavelmente não e, se houver, é exceção.

Então, vamos acabar a hipocrisia. Quem é de estudar vai estudar, não tem jeito. Não precisa de artifícios. Não precisa de assistencialismo, de quem leh passe a mão na cabeça.
Vai lutar para sair do limbo, vai correr atrás, vai ser autodidata, vai buscar a informação, vai pegar livro emprestado, vai frequentar biblioteca, vai estudar até em banco de praça (tivemos um caso assim recentemente de um jovem muito bem sucedido apesar de ser muito, muito pobre).

O Governo tem que mudar a política de Educação preparando desde a infância todos os alunos: negros, pobres, brancos pobres, indígenas, de escolas públicas. Para que não cheguem a se tornar jovens já começando a vida querendo levar vantagens sobre os outros.
Hoje é a cor, amanhã é o lugar onde mora, depois, se é órfão e por aí vai.

Alguém tem dúvida que o sistema de cotas é usado por muita gente como o “velho jeitinho brasileiro para conseguir o que se quer?
Fora as distorções bizarras como foi o caso de dois irmãos gêmeos em que um foi aprovado para as cotas e o outro não. Vai entender.

Chega de hipocrisia e vamos combater o problema como tem que ser combatido: com Educação desde a base.
E tirar da cabeça de uma vez por todas esta tal de dívida histórica. Nós, pelo menos eu, não estou devendo nada a ninguém.
Virgínia Meirim

Seis motivos para ser contra a pena de morte. Até mesmo para assassino de crianças

Seis motivos para ser contra a pena de morte. Até mesmo para assassino de crianças



Faço minhas as palavras do autor, Marcelo Migliaccio.
Sou contra a pena de morte e nunca tinha lido algo que tratasse o assunto com tanta objetividade, amplitude e clareza.

Resposta ao Marcelo Migliaccio sobre sua crítica ao filme A Mulher Invisível

Resposta ao Marcelo Migliaccio sobre sua crítica ao filme A Mulher Invisível

BLOG Rio Acima - Marcelo Migliaccio no JBONLINE



Migliaccio, meu prezado,

Juro que mal acordo venho ler você, adoro seus textos. Nunca comento mas hoje tive que pular: sinceramente, começar o dia com esta coisa baixo astral.... faça-me o favor...

Comédia é comédia e quanto mais despretensiosa for para mim, nestes tempos de angústia, é muito melhor.
Não preciso do cinema para observar as angústias do ser humano e da nossa bonita porém triste e castigada metrópole. Para isto basta ler os jornais todos os dias. Estão todos lá com seus dramas, despesperança, desespero...
Estou em tempo de precisar ver o pastelão, o riso fácil, o riso pelo riso sem maiores questionamentos.
Chega de sair do cinema com aquela obrigação de beber um chopp para discutir o filme em pseudos papos cabeça.
Vamos nos dar um tempo, é possível se engajado sem ser questionador e chato o tempo todo.
E o Selton?Coitado! um grande ator, e você falando mal dele... Saiba que ele, que pode ser dar ao luxo de fazer o que quiser porque já provou em várias filmes e obras que é um dos maiores atores da nova geração... deixa o cara relaxar..
Tem que ser só drama? tristeza? pensamento questionador? gente o óbvio está aí, é só acordar e sair para trabalhar o cinema não tem obrigação de repetir o que se vê todo dia, tanta tragédia.
Às vezes rir um pouco despretensiosamente faz muito bem a alma.
Você está precisando ser mais emoção e menos razão. Precisa resgatar o seu bom-humor. Precisa ver um pouco de graça nas coisas fáceis e fúteis da vida.
"Em que parte do texto está escrito" que para ser bom tem quer ser intelectualóide? relaxa... a Luana é linda, o Selton é ótimo, a Fernada dispensa adjetivos...
E viva a geração shopping center! ou daqui a pouco estaremos todos com saudades dos candieiros e lampiões e morrendo de peste bubôbica....
Abraços fraternos e deixa o sol entrar!
Virgínia Meirim

A TÃO FALADA ESCALADA DA VIOLÊNCIA (voltando ao assunto)

A TÃO FALADA ESCALADA DA VIOLÊNCIA (voltando ao assunto)

Deixei este comentário na coluna do Marcelo Micliaccio, que admiro muito, do JbONLINE - Rio Acima


O vídeo que vocês podem assistir no link abaixo eu considero uma das maiores campanhas contra a violência que assola a Humanidade.
É uma severa chamada de consciência. Um grande tapa na cara. Porém, é também uma poderosa ferramenta de reflexão.

Nos dias de hoje, com sentimentos de vingança e revolta à flor da pele fala-se muito em “matou tem que morrer, olho por olho” e tantas outras sandices como resposta para a grave crise social que estamos atravessando.

Tenho ouvido e lido depoimentos nas páginas da WEB de arrepiar qualquer um que tenha um mínimo de senso moral e respeito à vida humana.

Vejo tudo com muita cautela por entender que falta ao Homem uma rigorosa revisão do seu próprio código de valores e que, à luz da emoção, nada se consegue de concreto.
Não é hora de se colocar no mesmo cesto o nosso desespero, as nossas reivindicações e os nossos desafetos.

A verdade é que neste país nós só olhamos para o próprio umbigo. O problema do outro será sempre do outro. A solidariedade e o amor ao próximo só aparecem junto com o peru do Natal ou quando o risco começa a ficar bem próximo de nós.
Aí. “Merrrrrrrrrrrrrrrmão” o bicho pega. Vamos todos para a frente do pc digitar, entrar em fóruns, falar, gritar, reivindicar. Vamos às ruas fazer passeatas e levantar a nossa, eu disse nossa, bandeira.
Não demora muito a coisa esfria e vida que se segue! Até que nova tragédia aconteça.
Estamos e um círculo tão vicioso que a violência está dentro de nós. Passamos por cada tragédia como quem passa por uma virose. Ficou bom? Vai em frente! Hoje em dia todo mundo tem virose.

Quando algo PÚBLICO de ruim acontece argumentamos e esbravejamos muito mas, sempre nos colocando à margem do caos social. Tiramos a nossa responsabilidade como se tudo o que acontece por aí não fosse também por culpa nossa.
Afinal, quem somos nós para tentar mudar o que está nos acontecendo? “Isto é problema do governo! Já pago meus impostos para isto! Já faço a minha parte cuidando da minha família e trabalhando duro! Não sou pago para resolver os problemas do mundo, já tenho os meus” , e por aí vai.

A família é a célula do organismo social. Quando esta célula adoece, como está doente neste momento, toda a sociedade adoece. Temos então o cancro social da violência do qual todos nós morreremos um dia.

O Homem por todos estes séculos evoluiu intelectualmente mas não deu a mínima importância ao seu progresso moral. O caminho para a resposta que todos procuram não está nas passeatas, nas velas acesas, não está lá fora, não é um OVNI. Ele está dentro de cada um de nós. Na nossa vontade política de querer mudanças. Está no seio de cada família.

Cada cidadão precisa ter a coragem de fazer um severo inventário moral do que têm sido suas atitudes ao longo destes anos e perguntar a si mesmo de que forma colaborou para que as nossas crianças de hoje se tornassem o que são e se voltassem contra a sociedade a ponto de cometer tantas atrocidades.

Educar já é difícil, dá um trabalho danado. E, ainda por cima, os pais ”mudernos” resolveram ser forever young, dividir o palco com os filhos partilhando roupas, namorados (e namoradas), bebendo e fumando maconha juntos. Aí, caríssimo Marcelo, fica mais difícil ainda.

Todos nós sabemos que o aprendizado se dá por repetição de modelos. Se o modelo não for bom o produto final tem grande chances de ser ruim. Se o modelo for bom e o aprendiz se nega a repeti-lo cabe a cada um de nós enquanto pais, mães e educadores, tomar as rédeas da situação, corrigir, vigiar. E até punir.
Os pais precisam entender que pai é pai, mãe é mãe e amigo é amigo.
O indivíduo tem que acabar com este discurso de que “eu sou o melhor amigo de seu filho”. Ele tem que se preocupar sim em ser o melhor pai e jamais confundir estes papéis porque quando isto acontecer ele vai perder a autoridade. Vai até pensar que tem mas não tem.
Então, o filho que cresceu sendo tratado como um amigo do pai, em quem ele não reconhece figura de autoridade, também não vai reconhecer a figura de autoridade do professor, da propriedade alheia, da polícia, do juiz... O resto vocês já sabem.
Tem que entender que está na hora de descer do palco e deixar o filho brilhar. Deixar de ser o amigão e passar a ser pai. Tem que dar ao filho o apoio, a orientação e o limite que ele precisa. A maioria dos pais não sabe: todo adolescente não fala, mas quer uma família que lhe imponha limites.
Agindo desta forma o indivíduo não apenas será o melhor pai, mas também (por tabela) um amigo. Não aquele “melhor amigo” dos bancos escolares e das escolhas ruins, mas o que segura a mão e mostra a direção certa a seguir.
Mas fica na minha cabeça a pergunta milionária: como ensinar ao seu filho o caminho a seguir se os pais não conhecem o próprio caminho?
O Governo tem culpa pela onda de violência? Nossa, claro que tem! Principalmente quando não se obriga a implantar e acompanhar programas e políticas sociais.
É preciso ficar claro que a incompetência do governo não livra a nossa cara nem tira de nós a parcela de responsabilidade enquanto indivíduos chefes de família responsáveis pelos nossos filhos.
É muito fácil reclamar. Entretanto, é preciso lembrar que não conseguiremos limpar o mundo se estivermos com “a moral toda enterrada na lama”, na voz do poeta.

Virgínia Meirim Coutinho

http://www.youtube.com/watch?v=8MALAyiiexo

ASSISTA E REFLITA. NINGUÉM ESTÁ IMPUNE.

A sorte e a morte de duas famílias


A SORTE E A MORTE DE DUAS FAMÍLIAS


Calma, gente!
Já sei o que vão gritar os justiceiros de plantão: “Por que não levou o bandido para casa?”. Demagoga! Quer aparecer! bla..... blá... bla.....
Sinto muito, não me importo. Eu e essas pessoas jamais teremos o mesmo universo de discurso. Então...
Acabo de ler que a mãe do assaltante que fez uma vítima refém ameaçando a todos com uma granada disse que “a polícia poderia ter esperado”. Vi no seu rosto a expressão da desesperança, da dor e parei para pensar em quem raramente pensamos em situações assim: a mãe do criminoso.
A polícia cumpriu o seu papel. Era uma ação policial e não um espetáculo circense. Por que os aplausos? Há coisas que não consigo entender.
Confesso que ontem chorei por solidariedade sincera à vítima e à sua família. Não há como nomear o desespero daquele momento, a barbaridade que sofreram.
Hoje, sem a menor demagogia, chorei pela mãe do criminoso. Vendo a foto daquela mulher percebi que algo nela despertou algo em mim. Um dia, talvez, eu descubra o quê.

Vejo as imagens do homem abatido a tiro como um animal caçado. Chorei por sua mãe, sim. Imaginei a sua dor quando soube do ato insano e criminoso do filho. Chorei imaginando o que é ver um filho cair com uma bala na cabeça em rede nacional de televisão. E o povo aplaudindo.

Quando assisti as cenas da morte pensei: só quem é MÃE é capaz de medir a dor de ver um filho escurraçado por toda uma cidade querendo a sua cabeça. Mesmo ele sendo um criminoso.

Não vamos julgá-la prematuramente, no calor da emoção, por supostamente ter errado na educação do filho. Será que errou mesmo?
Os jovens de hoje (muito mais do que em todos os tempos) fazem escolhas ruins, muito ruins. Quantas vezes este filho, hoje morto, pode não ter dado atenção aos conselhos daquela mãe?
O cancro da violência está em todas as classes sociais. Está nas escolas. Está nas ruas. Mas, principalmente, está dentro das pessoas.
Se você passear pelas redes sociais pode observar o quanto existe de violência virtual que, bastando um pequeno empurrão, cai no mundo real.
Um adulto equilibrado, pai ou mãe, sabe perfeitamente do que estou falando: apologia ao crime, venda e distribuição de drogas, encontros para brigas de torcidas organizadas ou de gangues, homofobia, sexting, intolerância religiosa, calúnia, agressão a homossexuais e a todas as diferenças, e por aí vai.
O cardápio é grande. Há toda sorte de manifestação de violência. Um verdadeiro cyberbullying.
Acho que deveríamos colocar nossos corações em cima da mesa e, usando apenas o cérebro, fazer um inventário moral do nosso papel de pai ou mãe:
Quantos de nós sabemos o que realmente se passa na cabeça e no coração de nossos filhos com 100% de certeza ?
Quantos de nós temos absoluta confiança em tudo o que sabem e andam fazendo?
Sem hipocrisias, não julguemos aquela mulher.

A polícia fez o que precisava ser feito e a mãe do criminoso está sofrendo. É como sempre digo: uma verdade não exclui a outra.

Mãe nenhuma quer enterrar um filho. Mãe nenhuma quer parir um criminoso.
Acho que foi por isto que entendi a dor daquela mulher.
Por isto não posso julgá-la. Por isto não aplaudi quando seu filho foi abatido.
A questão é ampla, complexa e as soluções não podem ser levantadas no calor da emoção e da revolta.

Bem, é isto.
Abraços fraternos
Virgínia Meirim

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Sobre a Lei Anti-fumo

Sobre a lei anti-fumo
Eu quero ver esta mesma disposição para legislar crimes hediondos.
Eu quero ver esta mesma disposição para legislar sobre os direitos das vítimas de crimes hediondos.Para legislar sobre as penas de autores de crimes hediondos.
Eu quero ver esta mesma disposição para acabar com as mordomias no sistema carcerário.
Eu quero mesmo é ver a coragem deste povo para enfrentar bandidos como aquele deputado nortista que já mandou matar seis testemunhas.
Legislar contra o fumo é mole...

Vamos pensar:

O que é mais conveniente combater?

O fumo?

Ou a seca que mantem o bolsão de miséria do Nordeste e que recheia o bolso de políticos?

Ou os crimes de estupro, sequestro, tráfico de drogas, crime organizado, crimes de colarinhoi branco, latrocínio, abandono de incapaz e afins?

O que realmente dá dinheiro para o governo?

Comater o fumo?

Ou combater os crimes acima?

Na verdade, manter alguns tipos dos crimes acima são do interesse de tantas pessoas...

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