30 de julho de 2012

DIANTE DA MULTIDÃO

Pessoas, a leitura de harmonização do estudo de hoje foi tão significativa que resolvi quebrar o protocolo e publicá-la aqui. Emmanuel já nos alertava para algo que julgamos atual...

Diante da multidão

“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte...” (Mateus, 5:1)

O procedimento dos homens cultos para com o povo experimentará elevação crescente à medida que o Evangelho se estenda nos corações.
Infelizmente, até agora, raramente a multidão tem encontrado, por parte das grandes personalidades humanas, o tratamento a que faz jus.
Muitos sobem ao monte da autoridade e da fortuna, da inteligência e do poder, mas simplesmente para humilhá-­la ou esquecê­-la depois.
Sacerdotes inúmeros enriquecem­se de saber e buscam subjugá­-la a seu talante.
Políticos astuciosos exploram­-lhe as paixões em proveito próprio.
Tiranos disfarçados em condutores envenenam­-lhe a alma e arrojam­-na ao despenhadeiro da destruição, à maneira dos algozes de rebanho que apartam as reses para o matadouro.
Juízes menos preparados para a dignidade das funções que exercem, confundem­l-he o raciocínio.
Administradores menos escrupulosos arregimentam-­lhe as expressões numéricas para a criação de efeitos contrários ao progresso.
Em todos os tempos, vemos o trabalho dos legítimos missionários do bem prejudicado pela ignorância que estabelece perturbações e espantalhos para a massa popular.
Entretanto, para a comunidade dos aprendizes do Evangelho, em qualquer clima da fé, o padrão de Jesus brilha soberano.
Vendo a multidão, o Mestre sobe a um monte e começa a ensinar...
É imprescindível empenhar as nossas energias, a serviço da educação.
Ajudemos o povo a pensar, a crescer e a aprimorar­-se.
Auxiliar a todos para que todos se beneficiem e se elevem, tanto quanto nós desejamos melhoria e prosperidade para nós mesmos, constitui para nós a felicidade real e indiscutível.
Ao leste e ao oeste, ao norte e ao sul da nossa individualidade, movimentam­se milhares de criaturas, em posição inferior à nossa.
Estendamos os braços, alonguemos o coração e irradiemos entendimento, fraternidade e simpatia, ajudando-­as sem condições.
Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras "Pai Nosso", está reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando também por sua família a Humanidade inteira.

do livro FONTE VIVA, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francsico Cândido Xavier - capítulo 104