2 de setembro de 2014

DOS PERIGOS DE SE ELEGER MARINA SILVA




Estou realmente preocupado com os desdobramentos da campanha presidencial, que vai revelando, à medida que avança, o envolvimento de forças e setores diretamente interessadas no seu resultado. Está ficando cada vez mais claro o propósito dessas forças, que têm origem dentro e fora do País, que é o de administrar as nossas potencialidades e riquezas, empreitada de um capitalismo selvagem de economias decadentes, que agoniza com as crises dos países do velho mundo e do próprio mercado norte americano. Aqui dentro, já estão emprestando “as suas ajudas” aos candidatos que se comprometem a cumprir as suas agendas de pleitos, interrompendo uma política já implantada que prioriza as necessidades sociais do nosso povo. O bem estar social será substituído pela proteção e ampliação dos negócios onde o capital é usado para comprar alguma coisa só para vendê-la novamente, a fim de realizar o tão desejado lucro financeiro. Os Bancos já estão fazendo fila ( e já ganharam muito dinheiro nos Governos do PT), numa torcida organizada, juntamente com empresários de outros setores, também generosamente subsidiados, e da mídia, sem qualquer regulação, numa postura de “quero mais”, e que se dane o povo !. Fala-se até em conspiração, no caso do Pre-sal, onde o Governo sempre atuou com muita timidez, haja vista as concessões que fez. A esquerda brasileira não tem que se unir só na cadeia. Impõe-se, neste momento, que tenha juízo, pois precisa além de saber entender os fatos, dividir as idéias para poder debatê-las com mais clareza (dialética), e não ignorar o grande movimento liberal/golpista/entreguista que está em marcha, e que vai nos impor muitos anos de atraso e sofrimento, um verdadeiro retrocesso nas conquistas sociais do nosso povo. Impõe-se que nos unamos em torno da candidata Dilma Roussef, de quem estamos mais próximos, ainda que tenha errado ou sido omissa no trato de direitos fundamentais intensamente reclamados. Os demais são adversários políticos, engajados até em Partidos de esquerda (PSB), confessadamente agentes e defensores de interesses que não são os da grande maioria do povo brasileiro. Setores bastante reacionários como as Forças Armadas estão exultantes, por alguns dos seus Chefes, diante da possibilidade de derrota da candidata Dilma, que nada fez para enfrentá-los e por na cadeia os beleguins da Ditadura. E, se assim for, haverá um retorno aos quadros constitucionais vigentes ao tempo do regime de exceção, e a democracia por cuja consolidação ainda estamos lutando cairá por terra para desgraça da Nação.
Dilma, novamente, para Presidente.

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Virgínia Meirim