27 de maio de 2016

4 de junho de 2015

BELA GIL E SUA PREGAÇÃO FORA DA REALIDADE

Bela GilBoa noite!Antes de qualquer coisa quero deixar claro que passei ao largo desta sua cizânia em torno da...

Posted by Vi Meirim on Quinta, 4 de junho de 2015

Bela Gil
Boa noite!
Antes de qualquer coisa quero deixar claro que passei ao largo desta sua cizânia em torno da comida da sua filha. A filha é sua e você dá o que quiser para ela comer. Quando ela crescer e sair das suas asas fará suas próprias escolhas, Nem li a matéria, menos ainda o que foi comentado a respeito. Não me importo.
O meu problema com o seu programa é outro.
Assisto regularmente e aprendo as suas receitas. Mas precisava haver um canal de comunicação com você para que eu diga algo que realmente preciso dizer.
Bela, você não cozinha para as pessoas comuns de outros tecidos sociais que você talvez não tenha acesso.
Sua comida é cara, Bela. Caríssima! Caríssima! E trabalhosa! - viva Rita Lobo!
Outra coisa: os convidados que você recebe são todos ricos e bem nutridos e se optarem pela nutrição que você prega não terão problema algum com questões financeiras.
Como é que você pode sugerir tantas receitas com ingredientes - importados ou não - que são adquiridos em casas de produtos naturais e que tais?
Você acha realmente que o povo tem dinheiro para isso?
Eu trabalhei em unidade Pediátrica de um hospital. Sou Assistente Social. Muitas vezes atendi mães que vinham até a mim pedindo ajuda para as receitas que recebiam dos médicos e orientações nutricionais para os seus filhos. Era surreal o que era equipe médica receitava. Tinha eu que chegar e chamar à atenção dos médicos para que se virassem para conseguir opções de alimentos da nossa terra, que as famílias pudessem comprar nas feiras ou plantar nos seus quintais e de baixo custo. A falta de noção era tamanha que prescreviam melão, ameixas, maçãs para mães que sequer tinham recursos para fazer um mingau para os filhos.
Nunca vi uma pessoa do povo, alguém que não seja da classe artística no seu programa.
Enfim, acho que a proposta é mesmo essa. Um programa de entretenimento travestido de programa de culinária elitista cujo público alvo é a classe média alta e ficamos por aí.
Constrangedor ocupar um horário de tv para usar receitas absurdas ao invés de aproveitar o tempo ensinando ao povo cozinhar feijão, arroz, corvina, sardinha, músculo e que tais. Porque é isso que o povo come, Bela.
É isto que o povo pode comprar.
Seu programa é realmente muito instrutivo, tem seu mérito mas não é para a população. Comprar aghar aghar? Ghee? rsrsrs
Bela, se reiventa. Ensina-nos a cozinha banana, aipim, quiabo e alface de uma maneira simples e sem muito mimimi.
Porque o trabalhador não se sustenta com painço e granola. Não se sustenta mesmo.
Fique com a minha admiração pela pessoa doce e linda que você é.
Mas reivente o seu programa porque "já deu" ter que ver receitas com coisas inacessíveis.
Pise no chão, minha querida! Enquanton isto vamos de Palmirinha e Rita Lobo por que ninguém morre com a comida delas.
Abraços fraternos,
Duquesa Vi Meirim









17 de maio de 2015

PARTIDA E CHEGADA

PARTIDA E CHEGADA

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi".
Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.

Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.
O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo.

E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro".
Assim é a morte.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.
O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu.
Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado.

Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi", no mais além, outro alguém dirá feliz: "já está chegando".

Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.
A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos.

Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas.

Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós.

Pense nisso!

DE Victor Hugo no
livro A REENCARNAÇÃO ATRAVÉS DOS SÉCULOS

23 de abril de 2015

GABRIEL - O PENSADOR DESABAFA

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Confiram esta entrevista de Claudio Naranjo:"O modelo de desenvolvimento econômico de hoje tem ofuscado o...

Posted by Mia Couto on Quinta, 23 de abril de 2015

Confiram esta entrevista de Claudio Naranjo:
"O modelo de desenvolvimento econômico de hoje tem ofuscado o desenvolvimento da pessoa."

MARCEL PROUST

"For although we know that the years pass, that youth gives way to old age, that fortunes and thrones crumble (even the...

Posted by Marcel Proust on Quinta, 23 de abril de 2015

MÁRIO SÉRGIO CORTELLA FALA SOBRE A CRISE

SÃO JORGE

Queridos do FB, bom dia!Entendo perfeitamente a emoção de comemorar o dia do santo da nossa devoção. No entanto, a Fé,...

Posted by Vi Meirim on Quinta, 23 de abril de 2015

Queridos do FB, bom dia!
Entendo perfeitamente a emoção de comemorar o dia do santo da nossa devoção. No entanto, a Fé, a Fé robusta não é barulhenta. Ela está no coraçáo de cada um de nós e não precisa ser materializada ou explicitada com foguetórios. Pensem na agonia dos enfermos, dos que precisam estudar e dos cãezinhos que ficam descontrolados. Salve Jorge, mas salve baixinho. Até porque São Jorge não é surdo. Vi Meirim